Salalé
Salalé...
formigas inofensivas mas de espírito trabalhador. Estas pequenas criaturas, ao estilo das térmitas, constroem complicadas galerias no subsolo e acima deste. As sua edificações podem ultrapassar os 2 m de altura. Resulta de tal labuta uma enorme forma vulcânica que, com chuvas e ventos, se recorta ao estilo Rocóco em infinitos pormenores e rendilhados ou, talvez com a imponência da maior catedral gótica, de Colónia.
Cada vez que me lembro, estruturas de barro vermelho espalhadas em planícies áridas, não consigo deixar de imaginar que cada uma delas representa cada um de nós... Fechados nas nossas galerias ruminando barro férrico, que expulsamos no exterior. A sorte é que há sempre elementos perdidos que nos moldam o casulo...
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